Uma das chaves para a lucratividade do varejista e o aumento das vendas por escala da indústria de consumo é a disponibilidade da mercadoria em exposição nas lojas. Simplificando, se um produto não é visto na loja, sugere uma oportunidade de vendas perdida para a indústria e varejo.
A falta de produtos na prateleira e/ou gôndola por falta de reabastecimento ou perda, é a primeira grande causa de redução nas vendas, e o principal motivo que leva os consumidores a visitar e consultar outros concorrentes ou adquirir produtos similares de outras marcas, levando os consumidores a buscarem por outros canais, como o e-commerce.
Esse problema está diretamente relacionado ao gerenciamento e/ou imprecisão de estoque, culminando na perda de vendas e fidelidade do cliente por simplesmente não dispor a mercadoria fisicamente quando este desejava comprar e levar imediatamente.
O que Acontece quando um Produto não está Disponível?
A ruptura custa bilhões ao setor de varejo todos os anos. Pesquisa (1) aponta que quando um produto não está disponível na prateleira, os compradores reagem normalmente de cinco maneiras distintas:
Fonte: Improving On-Shelf Availability: It Matters More
Estudos Complementares Descobriram que:
Como Vender Mais na Loja Física?
A capacidade de permitir que os clientes experimentem os produtos antes de comprar é a principal vantagem da loja física. Ainda existem clientes que preferem ver ou tocar nos itens antes de tomar a decisão de compra, até mesmo para entender melhor o produto/serviço diretamente com o vendedor. Isto é ainda mais relevante na aquisição de produtos de tecnologia e bens de consumo, como smartphones e tabletes, laptops e afins…
Se a mercadoria de alto valor estiver trancada em um gabinete de exibição fechado, acessível somente para o pessoal de vendas da loja, esta é uma barreira imediata para a compra por impulso. Um fabricante global de cuidados pessoais afirma que colocar mercadorias em exibição aberta pode aumentar as vendas em mais de 30%.
As experiências da Checkpoint Systems Brasil demonstram um aumento mínimo de 15% nas vendas pelo simples ato de destrancar as mercadorias de alto valor agregado.
Da mesma maneira, mercadorias de menor valor, mas produtos considerados de impulso, como pilhas/bateria ou de saúde e beleza são comumente exibidos com segurança atrás de um balcão ou em vitrines fechadas, dificilmente acessíveis para a compra não planejada.
Estudos mostram que 40% dos consumidores gastam mais dinheiro do que eles originalmente planejaram em lojas físicas, enquanto apenas 25% relatam impulso pela compra em canais on-line (5)
Ou seja, a forma ideal de vender mais é expor todos produtos, porém com segurança.
Expor e Proteger:
Durante anos, os varejistas mundiais confiaram nos rótulos EAS / VEM (Electronic Article Surveillancede / Vigilância Eletrônica de Mercadorias) radiofrequência (RF) para ajudar proteger seus produtos, diminuir as perdas e garantir que a mercadoria esteja disponível nas mãos dos clientes para compra, no entanto, eles estão agora sob maior pressão comercial para agilizar ainda mais as operações e obter insights sobre o inventário. Como resultado, estes mesmos varejistas estão agora procurando passar de RF EAS apenas na função alarme, para RF EAS + RFID (Identificação por Radiofrequência) para melhorar a visibilidade e a rastreabilidade desde a fabricação, e ao longo de toda a cadeia de fornecimento, incluindo decisivamente as lojas de varejo com a manutenção da função de segurança – para proteção, visibilidade e rastreabilidade desde o estoque até área de vendas da loja.
A principal vantagem da tecnologia de radiofrequência é a escalabilidade e a versatilidade proporcionada com a opção de integração da segurança de RF aliada a opção de uma etiqueta inteligente e que responde com identidade única por meio da tecnologia de RFID e que oferecem vários métodos de identificação e rastreabilidade – o mais comum é um número de série e lote que pode ser gravado na etiqueta, e também pode incluir detalhes do tamanho do produto, cor ou sabor, por exemplo. Isso permite aos varejistas maior controle de estoque e visibilidade, dando-lhes a oportunidade de reduzir a indisponibilidade de estoque na loja física e/ou na on-line, além de vender através de plataformas múltiplas e adentrado a era das vendas multicanal.
O que é Etiquetagem na Origem?
A Etiquetagem de Origem é o ato de inserir etiquetas de segurança EAS RF, baseadas em RFID ou ambas na versão dual EAS RF + RFID em produtos no ato da fabricação, que beneficia tanto empresas de produtos de consumo como varejistas.
Enquanto o EAS apresenta uma trajetória de sucesso de quase 50 anos, a Etiquetagem na Origem foi lançada para os varejistas em meados dos anos 90, quando a cadeia americana Home Depot, seguida de perto pela BJ Wholesale Club, introduziu mercadorias que foram etiquetadas com segurança na origem no ato da produção nas lojas pela primeira vez.
Desde então, ficou comprovado que as etiquetas de segurança EAS / VEM aplicadas na origem podem reduzir as perdas em até 50%, ao mesmo tempo em que incrementam as vendas entre 15% a 30% garantindo que a mercadoria esteja disponível e em exibição totalmente aberta para clientes em potencial que podem interagir e receber assessoramento e assistência dos colaboradores de venda enquanto consideram sua compra. Embora seja amplamente adotado por varejistas em todo o mundo, não existe um método único para aplicação de etiquetas na origem.
A técnica pode ser adaptada de acordo com os requisitos da indústria para maximizar os resultados no varejo. A etiquetagem na origem adicionalmente protege a fidelidade à marca da indústria e aos varejistas, integrando a proteção do produto ao design original da embalagem sem custo de mão de obra extraordinária do varejo.
Etiquetagem na Origem: “Saving” Operacional e Principais Benefícios:
Indústria de consumo e varejistas modernos enfrentam crescentes pressões para alcançar um aumento de vendas com maior índice de eficiência. A etiquetagem na origem facilita esses objetivos acelerando a velocidade de abastecimento e/ou reposição até a prateleira, reduzindo os custos de manuseio de aplicação de etiquetas de segurança nas lojas e/ou CDs (Centros de Distribuição), auxiliando os formatos de vendas de autoatendimento. Garante uniformidade e proteção universal de mercadorias e também oferece uma ampla gama de benefícios, incluindo:
Garantia de Funcionamento: A etiquetagem na origem garante que todos as etiquetas de segurança EAS / VEM sejam aplicados de forma automática na posição correta para detecção e desativação, o que não acontece quando a etiquetagem é realizada na loja. É importante que o local correto seja identificado, além de atenção a certos materiais da composição da embalagem que pode comprometer a detecção independentemente do tipo de frequência de operação do sistema, permitindo com que a mercadoria roubada saia sem ser detectada pelas antenas instaladas na saída de clientes, banheiros e/ou saída de colaboradores. Aplicado incorretamente manualmente, pode gerar situações em que o operador de caixa seja incapaz de desativar a etiqueta de segurança rapidamente, potencialmente resultando em um alarme falso e um consumidor insatisfeito, deixando a percepção de uma péssima experiência de compra.
Preservação da Identidade: A etiquetagem na origem garante com que as etiquetas de segurança sejam posicionadas na correta localização das embalagens e de acordo com especificações e diretrizes precisas. Isso significa que a marca, os logotipos e outros detalhes importantes do produto não sejam ocultados, permanecendo claramente visíveis aos consumidores.
Custos de Pessoal Reduzidos: O benefício mais óbvio aos varejistas é que os funcionários não estarão mais ocupados com a colocação de etiquetas de segurança, podendo auxiliar mais clientes na área de venda da loja propiciando uma melhor experiência de compra e gerando aumento nas vendas. Os funcionários economizam tempo para ajudar a detectar atividade suspeitas demandadas pelo crime organizado.
Maior Eficiência: Ao invés de aplicar etiquetas de segurança, os promotores da indústria e/ou a equipe de loja se concentram na geração de receitas e atividades que vão desde a reposição de mercadorias, auditória e interação com o inventário e a gestão da mercadoria resultando em ganhos de aumento de escala para a indústria e aumento de vendas e redução das perdas para o varejo.
Conheça mais sobre a Etiquetagem na Origem, Operacionalização e Economia com a Checkpoint Systems Brasil:
falecom@checkpt.net
(19) 3876-9300
Texto por:
Gustavo Messiano Velehov
Diretor Comercial
Fontes de Pesquisa:
(1) Melhorando a disponibilidade na prateleira: é mais importante [Improving On-Shelf Availability: It Matters More]
(2) Estudo da Harvard Business School [Harvard Business School study]
(3) Estudo de pesquisa AMR [AMR Research Study]
(4) MIT Auto ID Study [MIT Auto ID Study]